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Gatilhos da Rosácea: O Que Evitar Para Prevenir Crises

7 de outubro de 2024

A rosácea é uma condição de pele que se caracteriza por vermelhidão persistente no rosto, acompanhada de pápulas, pústulas e, em alguns casos, inchaço. Embora a causa exata da rosácea ainda não seja completamente compreendida, muitos fatores podem desencadear crises ou agravar os sintomas. Conhecer esses gatilhos é essencial para controlar a doença. Vamos discutir os principais fatores e o que você pode fazer para evitá-los.


1. Alimentos Picantes e Quentes: Vilões Comuns

Comer alimentos muito quentes ou condimentados é um dos gatilhos mais frequentes da rosácea. Esses alimentos aumentam o fluxo sanguíneo, o que pode intensificar a vermelhidão facial.

Dica: Evite refeições extremamente quentes e opte por temperos mais suaves. Prefira alimentos com temperaturas moderadas para reduzir as chances de crises.


2. Bebidas Alcoólicas: Especialmente o Vinho Tinto

O consumo de álcool, principalmente o vinho tinto, é conhecido por desencadear crises em pessoas com rosácea. O álcool dilata os vasos sanguíneos, o que pode levar a um aumento da vermelhidão.

Dica: Modere o consumo de álcool ou evite completamente o vinho tinto, substituindo por alternativas sem álcool em eventos sociais.


3. Exposição Solar: Inimigo Silencioso da Rosácea

A exposição ao sol é um dos gatilhos mais comuns e difíceis de evitar. Mesmo pequenas quantidades de luz solar podem causar crises de rosácea em pessoas com pele sensível.

Dica: Use protetor solar diariamente, com FPS 30 ou mais, e escolha produtos com fórmulas para pele sensível. Chapéus e óculos de sol também são aliados importantes na prevenção.


4. Mudanças Climáticas: Calor, Frio e Vento podem piorar a Rosácea

Tanto o calor excessivo quanto o frio extremo podem agravar os sintomas da rosácea. Vento forte e seco também pode ser um gatilho, causando irritação na pele.

Dica: Durante o verão, evite exposição direta ao sol nas horas mais quentes do dia. No inverno, proteja o rosto com cachecóis e hidratação intensa.


5. Estresse e Emoções Intensas: Fatores Internos

O estresse emocional, ansiedade e até mesmo excitação podem desencadear crises de rosácea. Quando estamos estressados, nosso corpo libera hormônios que aumentam a temperatura corporal, o que pode piorar a vermelhidão.

Dica: Práticas de meditação, exercícios de respiração e ioga podem ajudar a controlar o estresse e minimizar as crises.


6. Produtos de Higiene Pessoal: Escolha Com Cuidado

Certos produtos de higiene, especialmente os que contêm álcool, fragrâncias fortes ou ácidos irritantes, podem agravar a rosácea. Sabonetes agressivos e esfoliantes também são problemáticos.

Dica: Prefira produtos dermatologicamente testados para pele sensível, sem fragrâncias e com fórmulas suaves. Hidratantes calmantes com ingredientes como niacinamida e aloe vera são boas opções.


Controlar a rosácea exige atenção aos detalhes do seu dia a dia. Saber identificar e evitar os gatilhos certos pode fazer uma grande diferença na sua qualidade de vida. Consulte um dermatologista para acompanhamento regular e para obter recomendações personalizadas sobre o melhor tratamento para você. Lembre-se: cada pele é única, e o controle da rosácea começa com o autocuidado!

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Se você está planejando explorar destinos mais gelados, sua pele também precisa entrar no planejamento. Temperaturas baixas e baixa umidade do ar podem transformar o frio em um vilão para a saúde da sua pele. Rachaduras, ressecamento e irritações são só alguns dos desafios que ela pode enfrentar. Mas calma, com algumas estratégias simples, você pode manter a pele protegida e saudável mesmo nos ambientes mais frios. Por que o frio prejudica tanto a pele? O frio reduz a produção natural de óleos pela pele, o que a deixa desidratada e suscetível a microfissuras. Além disso, o vento gelado, o uso de aquecedores e os banhos quentes típicos da estação contribuem para comprometer ainda mais a barreira de proteção cutânea. Resultado? Pele ressecada, sensível e, em alguns casos, até inflamada.  7 dicas para cuidar da pele em destinos frios Capriche na hidratação Leve na mala cremes hidratantes ricos em ativos como ácido hialurônico, ceramidas e manteiga de karité. Aplique logo após o banho e reaplique ao longo do dia, se sentir a pele repuxando. Evite banhos muito quentes e demorados Sabemos que o banho quente é irresistível no frio, mas ele remove a camada de proteção natural da pele. Prefira água morna e aproveite para finalizar o banho com um bom hidratante corporal. Protetor solar é indispensável Sim, até no frio! Os raios UV estão presentes mesmo em dias nublados ou durante atividades na neve. Use protetor solar com FPS 30 ou mais e reaplique a cada quatro horas. Lábios merecem atenção extra Lábios rachados são praticamente inevitáveis se você não cuidar. Use hidratantes labiais com manteiga de cacau, vitamina E ou outros ativos emolientes. Proteja-se com roupas adequadas Luvas, cachecóis e roupas térmicas ajudam a manter a pele protegida do vento gelado. Evite tecidos ásperos como lã em contato direto com a pele; prefira materiais macios como algodão. Umidifique o ambiente interno Se o lugar onde você está hospedado usa aquecedores, um umidificador pode ajudar a equilibrar a umidade do ar e evitar que sua pele resseque ainda mais. Consulte um dermatologista antes de viajar Um check-up com seu dermatologista é essencial, especialmente se você já sofre de condições como dermatite ou rosácea. Ele pode recomendar produtos específicos para proteger sua pele no frio. Cuidados essenciais além da pele Não se esqueça de beber muita água, mesmo que você não sinta sede. A hidratação de dentro para fora também faz diferença! Viajar para o frio pode ser uma experiência incrível, mas cuidar da sua pele é essencial para aproveitar cada momento sem desconfortos. Adote essas dicas e curta o clima gelado sem preocupações!
Por VN DERMATOLOGIA 10 de dezembro de 2024
As unhas são mais do que apenas um detalhe estético; elas desempenham um papel importante na proteção e na saúde geral das mãos e pés. Porém, ao procurar informações ou ouvir explicações de especialistas, pode ser fácil se perder em termos técnicos. Este artigo traz um dicionário das unhas para descomplicar os principais termos médicos relacionados ao tema.  Seja você um paciente curioso ou um profissional da área, entender essas palavras pode ajudar a cuidar melhor das unhas e a identificar problemas precocemente. 1. Matriz Ungueal A matriz ungueal é a fábrica das unhas. Localizada na base da unha, essa estrutura é responsável pela produção da lâmina ungueal (a parte visível e dura da unha). Quando a matriz sofre lesões ou doenças, como infecções ou traumas, o crescimento saudável da unha pode ser comprometido, resultando em deformidades. Importância: A saúde da matriz influencia diretamente o crescimento e a forma da unha. 2. Leito Ungueal O leito ungueal é a superfície onde a lâmina ungueal repousa. Essa camada rica em vasos sanguíneos não só nutre a unha como também a fixa firmemente no dedo. Problemas no leito, como inflamações ou infecções, podem levar ao descolamento da unha, condição conhecida como onicólise . Exemplo de Alteração: A micose de unha (onicomicose) pode afetar o leito ungueal, prejudicando sua saúde. 3. Cutícula A cutícula é a camada protetora que sela a região entre a pele e a unha, evitando a entrada de micro-organismos. Retirar ou danificar essa estrutura pode aumentar o risco de inflamações, como a paroníquia , que é uma infecção ao redor da unha. Dica de Cuidados: Nunca remova completamente a cutícula, apenas empurre-a suavemente após hidratar. 4. Onicólise A onicólise é o descolamento da unha do leito ungueal. Pode ser causada por traumas, uso excessivo de produtos químicos ou doenças, como psoríase. Esse problema não é apenas estético; ele pode expor o leito ungueal a infecções. Quando Procurar Ajuda: Se a onicólise persistir ou vier acompanhada de dor ou inflamação, é importante buscar avaliação médica. 5. Paroníquia A paroníquia é uma inflamação na borda das unhas, geralmente causada por infecções bacterianas ou fúngicas. É comum em pessoas que roem unhas ou que manipulam água e produtos químicos sem proteção. Sintomas: Vermelhidão, inchaço e dor ao redor da unha. Em casos mais graves, pode ocorrer formação de pus. 6. Onicomicose A onicomicose é uma infecção fúngica que pode afetar tanto as unhas das mãos quanto dos pés. Ela costuma deixar as unhas amareladas, espessas e quebradiças. Tratamentos Disponíveis: De tratamentos tópicos a opções mais avançadas, como terapia a laser, é possível recuperar a saúde das unhas. Consulte um dermatologista para orientação. 7. Melanoníquia A melanoníquia é caracterizada por uma coloração marrom ou preta que se estende longitudinalmente pela unha. Embora muitas vezes seja benigna, pode indicar problemas sérios, como melanoma (um tipo de câncer de pele). Atenção: Mudanças na cor das unhas devem ser avaliadas por um especialista. 8. Distrofia Ungueal A distrofia ungueal engloba alterações na forma, textura ou cor das unhas. Isso pode incluir desde sulcos até espessamento excessivo, sendo causado por traumas, infecções ou doenças sistêmicas. Fatores de Risco: Problemas como psoríase, anemia e alterações hormonais estão frequentemente associados à distrofia. Compreender os termos técnicos relacionados às unhas é fundamental para cuidar melhor dessa estrutura tão importante. Alterações aparentemente simples podem esconder problemas de saúde mais complexos, e a identificação precoce é essencial para garantir tratamentos eficazes. Se notar qualquer mudança na cor, forma ou textura das suas unhas, procure um dermatologista especializado. O cuidado preventivo é a melhor forma de evitar complicações. Dúvidas sobre como cuidar da saúde das unhas? Entre em contato pelo ☎ Telefone: (17) 3226-2600 ou pelo 📱 WhatsApp (17) 99256-8816. Agende sua consulta com o Dr. Leandro Noriega, especialista em dermatologia avançada. (Dr. Leandro Noriega – CRM: 158241-SP; RQE: 69484)
Por VN DERMATOLOGIA 14 de novembro de 2024
A pele negra possui características únicas que a tornam mais resistente a alguns fatores, mas também mais suscetível a outros, como manchas e cicatrizes. Ter uma rotina de cuidados adequada é essencial para manter a pele saudável, uniforme e protegida. Neste post, vamos explorar os cuidados essenciais para a pele negra, abordando as particularidades e os melhores produtos e tratamentos para preservar sua beleza natural. Características Especiais da Pele Negra A pele negra tem uma maior concentração de melanina, oferecendo algumas vantagens e desafios. A melanina atua como uma barreira natural contra os raios UV, tornando a pele negra menos propensa a queimaduras solares e ao envelhecimento precoce. No entanto, essa alta concentração de melanina também significa que a pele negra é mais propensa a desenvolver hiperpigmentação, ou seja, manchas escuras causadas por inflamação, acne ou lesões. Problemas Comuns da Pele Negra Hiperpigmentação : Como mencionado, a pele negra tem maior tendência a desenvolver manchas escuras após inflamações ou lesões, como espinhas ou cortes. Foliculite : A pele negra é mais propensa à foliculite, inflamação dos folículos pilosos, muitas vezes causada pela depilação, resultando em pelos encravados e manchas. Pele oleosa : muitos indivíduos de pele negra têm tendência à pele oleosa, o que pode levar ao desenvolvimento de acne e poros dilatados. Quelóides : A cicatrização da pele negra é diferente, sendo mais propensa à formação de queloides, cicatrizes espessas e elevadas. Cuidados Essenciais para a Pele Negra Proteção Solar Diária : Apesar de a pele negra ter maior proteção natural contra os raios solares, o uso de protetor solar é fundamental para evitar hiperpigmentação e envelhecimento precoce. Opte por filtros solares com FPS 30 ou superior e que não deixem a pele com aspecto esbranquiçado. Hidratação Adequada : A pele negra pode perder hidratação rapidamente, especialmente em climas secos. Use hidratantes à base de glicerina, ácido hialurônico ou ureia, que ajudam a manter a pele suave e hidratada. Controle de Oleosidade : Utilize produtos que ajudem a equilibrar a produção de óleo, como loções de limpeza suaves e sem álcool. Ingredientes como ácido salicílico e niacinamida podem ajudar no controle da oleosidade e no tratamento da acne. Tratamento de Manchas : Produtos à base de vitamina C, ácido kójico e niacinamida são ótimos aliados no clareamento de manchas e uniformização do tom de pele. Prevenção de Pelos Encravados : Para evitar a foliculite, é recomendável usar métodos de depilação menos agressivos, como lâminas de barbear adequadas ou depilação a laser, que são mais seguras para a pele negra. Tratamentos Dermatológicos Recomendados Peelings Químicos Superficiais : Peelings suaves podem ajudar a uniformizar o tom da pele e melhorar a textura, sem causar irritação ou aumento de manchas. Laser ND YAG: Quando se trata de tratamentos a laser, a escolha do equipamento é crucial. O laser ND YAG é considerado seguro para tratar peles mais escuras sem causar hiperpigmentação. Microagulhamento : Excelente para estimular a renovação da pele e tratar manchas e cicatrizes de acne sem risco de formação de queloides.  Cuidar da pele negra requer atenção especial às características únicas, mas com a rotina certa e produtos adequados, é possível manter a pele saudável, radiante e uniforme. Seja qual for o seu tipo de pele, consultar um dermatologista é essencial para personalizar o tratamento e garantir os melhores resultados.
Por VN DERMATOLOGIA 14 de novembro de 2024
As festas de fim de ano são momentos de muita celebração e de muitas horas de pé, o que pode resultar em problemas nos pés se não houver o cuidado necessário. Sapatos inadequados, longos períodos sem descanso e a falta de atenção aos pés podem causar complicações, como calos, bolhas e até unhas encravadas. Com alguns cuidados simples, é possível aproveitar as festas sem desconfortos.  A Relação Entre Calçados Inadequados e Problemas nos Pés Calçados apertados, saltos altos e sapatos de bico fino são escolhas frequentes para eventos de fim de ano, mas podem ser extremamente prejudiciais para os pés. Esses tipos de sapatos, além de pressionarem os dedos, comprometem a circulação e aumentam o risco de bolhas e calosidades. Para evitar esses problemas, é essencial priorizar o conforto ao escolher o calçado. Prefira sapatos que ofereçam suporte adequado e permitam que os pés respirem. Modelos com palmilhas acolchoadas, de bico arredondado e saltos mais baixos ajudam a reduzir a pressão sobre os dedos e minimizam o risco de problemas como unhas encravadas e calos. Técnicas de Corte de Unhas para Evitar Problemas Cortar as unhas corretamente antes das festas também é uma etapa fundamental para evitar desconfortos. Unhas muito curtas ou com cortes arredondados tendem a encravar, especialmente quando submetidas ao atrito constante com calçados apertados. O corte correto deve ser reto, sem remover os cantos, para evitar que as bordas da unha cresçam para dentro da pele. Se possível, busque um profissional, como um podólogo, para garantir que as unhas estejam devidamente cortadas e saudáveis antes de eventos longos. Eles também podem fornecer orientações adicionais sobre como manter os pés protegidos durante as festas. Cuidados Pós-Festa para Evitar Complicações Após longos períodos em festas, especialmente se estiver usando sapatos sociais ou de salto, é importante cuidar dos pés para evitar complicações. Ficar muito tempo de pé pode causar inchaço, o que aumenta a pressão nas unhas e nos dedos, favorecendo o surgimento de unhas encravadas e bolhas. Ao voltar para casa, faça um escalda-pés com água morna e sal para aliviar o inchaço e relaxar os músculos dos pés. Mantenha a pele dos pés hidratada e verifique se há sinais de irritação ou início de unhas encravadas. Se perceber algum desconforto persistente, procure um dermatologista para uma avaliação detalhada. Com algumas precauções simples, como escolher calçados adequados e cuidar das unhas antes das festas, é possível prevenir problemas nos pés e aproveitar as celebrações de fim de ano sem dor ou desconforto. Lembre-se: cuidar dos pés antes e depois dos eventos é fundamental para manter a saúde e o bem-estar.
Por VN DERMATOLOGIA 14 de novembro de 2024
Unhas encravadas são uma condição bastante dolorosa e comum, especialmente quando as bordas da unha crescem para dentro da pele, causando inflamação e, em alguns casos, infecção. O problema pode ser prevenido com alguns cuidados simples no dia a dia. O uso de calçado inadequado pode influenciar na unha encravada Uma das principais causas de unhas encravadas é o uso constante de calçados inadequados, especialmente aqueles que são muito apertados ou de bico fino. Esses sapatos pressionam as unhas contra a pele, especialmente na região dos dedões, o que facilita o encravamento. Sapatos que não deixam espaço suficiente para os dedos se movimentarem também podem agravar o problema. Por isso, escolher calçados que proporcionem conforto e permitam que os dedos se movam livremente é fundamental. Prefira modelos com bico arredondado ou mais largo, que não causem tanta pressão sobre os dedos. A forma de cortar a unha influencia na unha encravada O modo como se cortam as unhas também influencia diretamente no aparecimento de unhas encravadas. Muitas pessoas cometem o erro de cortar as unhas de forma arredondada ou muito curtas, o que pode favorecer o crescimento das bordas em direção à pele. O corte ideal é reto, com as pontas ligeiramente arredondadas, mas sem remover os cantos. Além disso, é importante buscar sempre a orientação de um profissional, como um podólogo ou dermatologista, para garantir que as unhas sejam cortadas corretamente. Eles podem identificar possíveis sinais de encravamento e tratar a unha de maneira adequada, evitando complicações futuras. Quando a Cirurgia de Unha Encravada é Indicada? Em casos mais graves, quando as unhas encravadas já causam infecções ou dor constante, a cirurgia pode ser necessária. Esse procedimento é indicado quando os tratamentos convencionais não são mais eficazes. Durante a cirurgia, o médico pode remover uma parte da unha ou, em alguns casos, uma parte da pele ao redor da unha, dependendo da gravidade. O processo de recuperação é relativamente rápido. No entanto, é fundamental seguir as orientações médicas no pós-operatório, como manter a área limpa e evitar usar sapatos apertados durante a recuperação. Para evitar unhas encravadas, é essencial tomar medidas preventivas, como escolher calçados adequados, cortar as unhas corretamente e procurar ajuda profissional ao menor sinal de desconforto. Esses cuidados simples podem prevenir muitos problemas e manter suas unhas saudáveis.
Por VN DERMATOLOGIA 4 de novembro de 2024
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma condição que afeta muitas mulheres em idade reprodutiva, causando uma série de sintomas hormonais e metabólicos. Além de influenciar a fertilidade, ela também tem um impacto direto sobre a pele. Acne persistente, oleosidade excessiva e aumento de pelos faciais são algumas das manifestações cutâneas da SOP. Se você tem notado mudanças na sua pele e tem SOP, este texto vai ajudar a entender o que está acontecendo e como tratar. O que é SOP? A Síndrome dos Ovários Policísticos é uma condição caracterizada por um desequilíbrio hormonal, que leva à produção excessiva de andrógenos (hormônios masculinos) nas mulheres. Esse excesso de hormônios pode resultar em ciclos menstruais irregulares, dificuldade para engravidar, ganho de peso, e problemas na pele. Como a SOP Afeta a Pele? A pele é frequentemente um dos primeiros lugares onde os sintomas da SOP aparecem. Isso acontece porque o aumento dos hormônios androgênicos estimula as glândulas sebáceas a produzir mais óleo, o que pode causar acne e aumentar a oleosidade da pele. Outros sinais comuns incluem: ● Acne persistente: Geralmente localizada no queixo, mandíbula e parte inferior das bochechas, e pode ser mais severa do que a acne comum. ● Pele oleosa: O excesso de produção de sebo deixa a pele com uma aparência brilhante e propensa à formação de espinhas. ● Hirsutismo (aumento de pelos): Crescimento de pelos mais espessos em áreas como rosto, peito e costas. ● Manchas escuras: Algumas mulheres com SOP podem desenvolver acantose nigricans, manchas escuras e espessas nas dobras do corpo, como pescoço e axilas. Tratamentos Dermatológicos para SOP O tratamento da SOP precisa ser multifacetado, focando tanto na regulação hormonal quanto nos cuidados com a pele. Aqui estão algumas opções: Tratamento hormonal: anticoncepcionais orais ou outros medicamentos que equilibram os hormônios podem ser eficazes para controlar a acne e a oleosidade da pele. Ácido salicílico e peróxido de benzoíla: esses ingredientes ajudam a controlar a produção de óleo e reduzir a acne. Retinoides tópicos: auxiliam no controle da acne e ajudam na renovação celular da pele. Laser e depilação a laser: para tratar o aumento de pelos, o laser é uma das opções mais duradouras e eficazes. Dieta equilibrada: alimentos com baixo índice glicêmico podem ajudar a controlar os sintomas de acne e regular os níveis de insulina, que também desempenham um papel na SOP.  A SOP pode causar um impacto significativo na saúde da pele, mas com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e melhorar a aparência e a saúde cutânea. Se você tem SOP e está enfrentando problemas como acne persistente ou crescimento excessivo de pelos, é fundamental consultar um dermatologista para encontrar a melhor abordagem para o seu caso.
Por VN DERMATOLOGIA 24 de outubro de 2024
As unhas são mais do que apenas uma parte estética do corpo humano. Elas desempenham funções importantes, como proteção das pontas dos dedos e facilitação de tarefas cotidianas, como pegar objetos. Entender a anatomia das unhas é essencial para identificar possíveis problemas de saúde e adotar práticas adequadas de cuidado. Neste artigo, será explorada a estrutura detalhada das unhas, sua função e as principais dicas para mantê-las saudáveis.
Por VN DERMATOLOGIA 7 de outubro de 2024
A psoríase é uma condição crônica de pele que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela pode causar placas escamosas, vermelhidão, coceira e desconforto. Embora não tenha cura definitiva, existem diversas opções de tratamento que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Vamos explorar os tratamentos mais comuns e as novidades mais recentes. 1. Medicamentos Tópicos: Primeira Linha de Tratamento Os medicamentos tópicos são geralmente a primeira opção para o tratamento da psoríase, especialmente em casos mais leves. Cremes, pomadas e loções podem ajudar a reduzir a inflamação, aliviar a coceira e suavizar a pele. ● Corticosteroides Tópicos: Ajudam a diminuir a inflamação e a reduzir a produção de células da pele. É importante usar com cautela para evitar efeitos colaterais como afinamento da pele. ● Análogos da Vitamina D: Regula o crescimento das células da pele, sendo eficaz em tratamentos prolongados, sem os riscos dos esteroides. ● Retinoides Tópicos: Derivados da vitamina A, ajudam a reduzir a inflamação e desacelerar o crescimento celular. 2. Fototerapia: Tratamento com Luz UV A fototerapia é uma das terapias mais tradicionais e eficazes para psoríase moderada a grave. Esse tratamento envolve a exposição da pele a raios ultravioletas (UV) sob supervisão médica. Existem diferentes tipos de fototerapia: ● UVB de Banda Estreita: Um dos tratamentos mais comuns, a luz UVB ajuda a desacelerar o crescimento exagerado das células da pele. ● PUVA (Psoraleno + UVA): Envolve o uso de um medicamento (psoraleno) que torna a pele mais sensível à luz, seguido de exposição à luz UVA. É utilizado em casos mais severos. A fototerapia pode ser uma excelente opção, mas exige acompanhamento contínuo, já que a exposição excessiva aos raios UV pode trazer riscos, como o envelhecimento precoce da pele e o aumento das chances de câncer de pele. 3. Medicamentos Sistêmicos: Quando a Psoríase é Mais Grave Nos casos em que a psoríase é mais severa ou não responde aos tratamentos tópicos, os medicamentos sistêmicos, que afetam todo o corpo, podem ser indicados. Eles são administrados por via oral ou injetável. ● Metotrexato: Um imunossupressor que diminui a atividade das células que causam a psoríase. É eficaz, mas requer monitoramento rigoroso devido aos seus potenciais efeitos colaterais, como danos hepáticos. ● Ciclosporina: Outro imunossupressor usado para casos graves. Ele age rapidamente, mas também pode causar efeitos colaterais significativos, como hipertensão e problemas renais. ● Retinoides Sistêmicos: Derivados da vitamina A, são usados para psoríase severa, mas não são recomendados para mulheres grávidas. 4. Terapias Biológicas: Avanço no Tratamento da Psoríase Nos últimos anos, os tratamentos biológicos têm revolucionado a forma como tratamos a psoríase. Essas terapias visam diretamente as células e proteínas envolvidas no processo inflamatório da doença. ● Inibidores de TNF-alfa (Fator de Necrose Tumoral): Como o adalimumabe e infliximabe, que bloqueiam a ação de proteínas que causam inflamação. ● Inibidores de Interleucinas: Fármacos como ustekinumabe e secukinumabe, que inibem proteínas específicas que participam do processo inflamatório na psoríase. Esses tratamentos são altamente eficazes, especialmente para quem tem psoríase moderada a grave, mas podem ser caros e exigir acompanhamento rigoroso devido aos riscos de infecções e outros efeitos colaterais.  A psoríase é uma condição que pode ser difícil de lidar, mas as opções de tratamento continuam a avançar. Desde terapias tópicas até medicamentos biológicos de alta tecnologia, cada paciente pode encontrar a abordagem que melhor se adequa ao seu caso. A consulta regular com um dermatologista é essencial para monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
Por VN DERMATOLOGIA 2 de setembro de 2024
A infiltração ou terapia intralesiona l é um procedimento de tratamento amplamente utilizado em diversas especialidades médicas, no qual uma substância, tipicamente um medicamento, é injetada diretamente dentro de uma lesão ou área específica afetada do corpo. Essa abordagem permite que o tratamento atue de forma mais concentrada no local da lesão, oferecendo benefícios terapêuticos direcionados e minimizando os efeitos colaterais sistêmicos que poderiam ocorrer se o medicamento fosse administrado por boca (via oral) ou através de injeção intramuscular ou intravenosa.
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